Ainda não consegui colocar a peça que passou na SIC, mas aqui vai o importante:
"O projecto das quintas sociais foi apresentado pela Câmara de Arouca há um ano com o objectivo de dar trabalho a quem estava no desemprego, através da exploração de campos abandonados. Contudo, e para espanto da autarquia, ninguém se mostrou interessado.
A ideia do projecto das quintas sociais, apresentado pela Câmara de Arouca, era simples: convencer os proprietários de quintas que se encontravam ao abandono a permitir que esses terrenos fossem explorados por quem estava no desemprego.
Mas, um ano depois da iniciativa ser posta em prática e para espanto da autarquia, ninguém se mostrou interessado e de nada valeu a campanha que passou na rádio local.
O autarca Artur Neves explicou à TSF que não há entusiasmo por parte dos mais carenciados, «ninguém se mostra interessado».
Ainda assim, a Câmara de Arouca não desiste deste projecto e vai reformulá-lo. Uma das ideias que Artur Neves defende é que quem não aderir perca o que recebe do Estado."
O básico é que como o Rendimento Mínimo Garantido é tão bom, a par do Subsídio de Desemprego, as pessoas preferem ficar em casa, do que a trabalhar.
Os defensores da causa "subsidiriana" que depois venham falar deste e daquele caso, que eu sei bem para onde os mandar...
2 comentários:
Antes de se precipitar num julgamento pré-feito, deveria procurar mais informações sobre o dito projecto, sabia que :
- o projecto abrange apenas residentes do municipio arouquense.
- que as referidas quintas estão afastadas do centro de Arouca, cerca de 30 km, sem condições de habitabilidade mínimas, electricidade ou sequer aquecimento condigno.
Isto de bater nos mais fracos já aborrece, o portinhas que muito fala dos subsidios, adquiriu um submarino (imagine-se lá para que ? ) por 500 milhões de euros e não vejo ninguém preocupado em procurar explicações...o herário público é desbaratado para os "boys" do PS, PSD e CDS e não vejo ninguém preocupado, o Figo recebe milhões para aparecer com o Socrates não vejo ninguém preocupado, os beneficios que vieram de Bruxelas nos tempos das Vacas Gordas ( e que bem que o Loureiro e o séquito do senhor Anibal aproveitaram ) completamente absorvidos sem resultados, subsidios para a Agricultura aproveitados pelos Latifundiarios, quase todos da mesma familia politica, nepotismo nas Autarquias e serviços estatais, fugas permanentes aos impostos por parte das grandes empresas, privatizações das empresas estatais que dão lucro, nacionalização das instituições que dão prejuizo ( vide o caso da banca ), megajantares pagos pelo herario público nas campanhas eleitorais, viagens particulares de parlamentares pagas pelo Estado, gestores pagos a preço do ouro (4º país da UE com os gestores mais bem pagos e um dos últimos em termos médios salariais), projectos pagos em milhões a empresas privadas, quando o Estado tem meios próprios para o fazer, concessões estatais dadas ás empresas dos amigos, sempre as mesmas, sendo que muitas vezes nem a concurso vão, milhões dados aos Manueis Finos deste país e a única coisa que se ouve é o rendimento mínimo...gostaria que este deixasse de existir, para ver se ao menos aí, crescessem tomates a alguns milhares dos nossos compatriotas para fazer alguma coisa, exigir respeito, direitos e que no processo os espertos que se aproveitam desta boa medida social sejam postos a nu, mas primeiro sejemos fortes para os fortes, não fracos para os fortes e fortes para os fracos...
António Soares.
A propósito do programa que vi das Quintas Sociais de Arouca, mais uma vez ouvi as frases habituais e já constantes de que as pessoas não querem trabalho e que o bom e receber o subsidio! Já estou farta disso!! O subsidio não e assim tanto para a subsistência de uma pessoa, e nem é eterno. Neste mundo de injustiças em que pessoas falam de milhões, como se pode pensar que alguém viva bem com tão pouco. Têm feito uma bela coisa com a destruição da nossa juventude. Que acham que uma mãe pode sentir com passar dos anos vendo o filho a definhar por falta de emprego, de vida e de futuro? As pessoas que falam destas coisas deviam ter vergonha e pedir desculpa aos nossos jovens.
Tanto estudo, para as novas tecnologias, e afinal onde estão os empregos? Agravado com o aumento da idade de reforma, onde estão as vagas para os novos?
Sobre as quintas , para que foram dar o programa se não têm nada a funcionar? E que pensam, neste tempo que as pessoas voltavam a viver como á 50 anos? Em que não sejam oferecidas condições apelativas? Era ir trabalhar e tudo ficava resolvido.
Na televisão foi apresentado o projecto como dando as pessoas casa e terreno de cultivo. No entanto no site fica-se com a ideia de que se iria trabalhar para os donos das quintas. Logo a informação e duvidosa. E que falar de contracto s de 5 ou 10 anos. O que e isso?
Isabel Simões
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