No Diário Económico, Francisco Louçã diz que não fará campanha ao lado de Sócrates. Veremos se o PS apoia Alegre ou se a Louçã lhe cai a máscara.
Entretanto, o DE optou por fazer uma nota de editor na mesma página da entrevista a Louçã e que se rege assim: "Francisco Louçã decidiu pressionar o DE na sua página do Facebook. De forma inqualificável, mas que o classifica como pessoa, acusa o jornal e os seus jornalistas de não publicarem uma entrevista porque o DE é da Ongoing e é "tradicionalmente simpático para o Governo". A publicação, hoje, da entrevista a Loução não resulta da pressão do líder do BE, resulta, como sempre, da avaliação editorial do jornal. Francisco Louçã preferiu pressionar o jornal no Facebook a perguntar à direcção do jornal porque é que a entrevista não tinha sido publicada. Emq uase 20 anos de jornalismo, nunca tal me tinha sucedido. Para quem gosta de encher a boca com a pressão sobre os jornais, fica aqui um exemplo de como essas pressões se fazem."
Várias coisas a reter:
- Percebe-se bem a estratégia de Loução. Quanto mais aparecer nos media, menos as pessoas têm de se preocupar com a ideologia do BE
- Percebe-se a situação do DE e do seu editor, quando confrontado com a "simpatia pelo Governo"...
- Percebe-se que em 20 anos, o editor não tenha sido pressionado pelo Facebook. O Facebook tem três anos...
- Percebe-se que em termos de pressões, elas existem e sempre existiram e não é por haver uma nota de editor, que vai mudar o que não se pode mudar...
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