Acabou o Congresso do PSD. Acabou o maior tempo de antena que as candidaturas tiveram para apresentar os seus argumentos.
Uma coisa é certa: Seja qual for o Presidente, vamos ter um PSD mais à direita, com mais vontade de privatizar que o Sócrates, com mais vontade de seguir o percurso do dr. Cavaco e com mais vontade de criar anti-corpos em todo o lado.
Seja Coelho, Rangel ou Aguiar Branco, o PSD estará entregue àqueles que emergem e vociferam reaccionariamente, sempre na esperança de terem que colher votos em quem mais necessita na altura, para depois os abandonar à mercê das circunstâncias.
O resultado de tanta indefinição é o facto de nas sondagens, Sócrates continuar a ter plenos poderes para fazer o que bem entender.
O problema é que os diferentes quadrantes políticos não se entendem, e mesmo assim, continuam a falar como se nada fosse. O problema só terá efeitos quando isto for vendido a Espanha.
Aí, todos acordarão e talvez seja tarde demais...
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