No mesmo dia em que o Diário Económico diz que Pedro Passos Coelho está próximo da maioria de Governo, caso houvesse eleições, a mesma direita populista que já nos habituou a determinados fretes agendou no Parlamento uma discussão sobre o TGV.
E quem foi o porta-voz dessa agenda? Paulo Portas, o mesmo Ministro de Defesa que comprou dois submarinos que o país ainda nem sequer começou a pagar e que também saíu do Ministério com 65 mil fotocópias que devem ter ajudado a dar um trambolhão em contas de papel e luz ao dito Ministério.
Esse paladino da verdade e da justiça que se lembra sempre dos velhos, dos pobres, dos pensionistas e idosos, mas não dos desempregados. Lembra-se sempre dos ciganos nos seus discursos xenófobos e sem direito à indiferença em altura do voto que lhe poderá dar mais um pouquinho de luzes e acção que gosta tanto, não fosse ele um ex-jornalista.
A esquerda, como lhe chama o Portal Sapo (curiosamente o mesmo portal que faz a gestão do Diário Económico), fez com que o PSD não conseguisse adiar o TGV três anos. O PSD! Essa força bucólica que está baseada agora nas ideias de um D.Sebastião pronto a censurar o Governo, mas também a salvar o país, embarcando de mãos dadas nas políticas que em vez de avançar, retrocedem o país, ano após ano.
E como nada é por acaso, a máquina deixada por Ângelo Correia e seguida pelo seu delfim de ouro está a ser oleada, e bem oleada. O resultado veremos daqui a uns tempos, se bem que não seja nada do que estaremos à espera...
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