terça-feira, 30 de março de 2010
A sede do protagonismo
Morais Sarmento está agora a ser ouvido na Assembleia da República, por causa dos media. Esses mesmo, que vão alimentando "opinion makers" sem eles saberem se são "makers" de qualquer coisa, porque "opinion" tem toda a gente. Até estes pobres escribas de blogs que tentam de alguma foram, mostrar a sua visão sobre o que os rodeia e o que pensam.
Morais Sarmento, para quem se quiser lembrar esteve associado a essa saída de Marcelo Rebelo de Sousa da TVI. Essa mesma situação que na altura foi empolada, mas por pouco tempo, sem ter as repercussões que tem tido agora.
Morais Sarmento, que tem um programa na SIC Notícias, onde fala o que quer, contra Francisco Assis, e que já tinha um outro programa na mesma TVI onde tinha feito o que acima foi descrito.
Como Morais Sarmento (caramba, que gasto o nome ao homem...), outros que tais pululam nas TV's privadas e públicas, mas de cabo em cabo, vão dizendo o que está mal, o que poderia mudar, o que deveria mudar, o que está bem, enfim, uma parafernália de soluções, que curiosamente, quando se encontram no Governo ou em posições de chefia, não as executam e assobiam para o lado, como se não fosse nada com eles.
E assim vamos andando, com opiniões e discursos, crónicas e afins, sempre com o intuito de ter o protagonismo de que tanto gostam. Eu por mim, prefiro manter-me aqui neste cantinho. Sempre é mais sossegado...
Morais Sarmento, para quem se quiser lembrar esteve associado a essa saída de Marcelo Rebelo de Sousa da TVI. Essa mesma situação que na altura foi empolada, mas por pouco tempo, sem ter as repercussões que tem tido agora.
Morais Sarmento, que tem um programa na SIC Notícias, onde fala o que quer, contra Francisco Assis, e que já tinha um outro programa na mesma TVI onde tinha feito o que acima foi descrito.
Como Morais Sarmento (caramba, que gasto o nome ao homem...), outros que tais pululam nas TV's privadas e públicas, mas de cabo em cabo, vão dizendo o que está mal, o que poderia mudar, o que deveria mudar, o que está bem, enfim, uma parafernália de soluções, que curiosamente, quando se encontram no Governo ou em posições de chefia, não as executam e assobiam para o lado, como se não fosse nada com eles.
E assim vamos andando, com opiniões e discursos, crónicas e afins, sempre com o intuito de ter o protagonismo de que tanto gostam. Eu por mim, prefiro manter-me aqui neste cantinho. Sempre é mais sossegado...
Eles passam...Mas ele fica!
segunda-feira, 29 de março de 2010
Os iluminados
Facto 1: Houve dois jogadores do FC Porto que agrediram um ARD (Assistente de Recinto Desportivo) no Estádio da Luz, em Dezembro de 2009
Facto 2: Em consequência dessa agressão, os dois jogadores foram castigados em 4 e 6 meses
Facto 3: Depois, e mostrando como o Sistema Jurídico Desportivo está organizado, a pena foi reduzida para 3 e 4 jogos, 3 meses depois
Facto 4: Um dos jogadores regressou ontem à competição e marcou um golo e deu outros dois
Perante estes factos, os adeptos do FC Porto (aquele clube que cresceu nos últimos 25 anos à custa de muitas coisas) já vêm certamente clamar pela injustiça de que foram alvos. Injustiça para eles, porque estavam habituados a poderem fazer tudo sem a devida punição.
O que mais me espanta é que haja cantinhos que ainda achem normal tudo o que se passou.
Eu, como adepto do futebol (ok, também sou do Benfica), acho que falta um pouco de humildade para admitir que o Benfica será sempre um justo vencedor do campeonato pelo futebol que pratica dentro das 4 linhas e não fora delas.
domingo, 28 de março de 2010
As vítimas
O Padre Lino Maia é o Presidente da Confederação Nacional das Instituições de Solidariedade e responsável pela Oficina de São José, no Porto.
Quando confrontado pela pergunta do DN aos casos de abuso sexual na Oficina de São José, responde desta forma: " Cabe aos tribunais investigar os abusos".
Ou seja, o responsável pela Oficina de São José, local onde decorreram os abusos, diz que são os tribunais que devem investigar os abusos. Responsabilidade para ele não existe.
É assim em Portugal. E é assim em instituições. A culpa nunca é de ninguém. Há-de haver algum tribunal que resolva por aqueles que não querem resolver. E por isso, casos como o da Casa Pia arrastam-se. E deixam as vítimas viverem com o ónus da culpa por mais tempo do que aquele que merecem...
Quando confrontado pela pergunta do DN aos casos de abuso sexual na Oficina de São José, responde desta forma: " Cabe aos tribunais investigar os abusos".
Ou seja, o responsável pela Oficina de São José, local onde decorreram os abusos, diz que são os tribunais que devem investigar os abusos. Responsabilidade para ele não existe.
É assim em Portugal. E é assim em instituições. A culpa nunca é de ninguém. Há-de haver algum tribunal que resolva por aqueles que não querem resolver. E por isso, casos como o da Casa Pia arrastam-se. E deixam as vítimas viverem com o ónus da culpa por mais tempo do que aquele que merecem...
Uma questão de pressões
No Diário Económico, Francisco Louçã diz que não fará campanha ao lado de Sócrates. Veremos se o PS apoia Alegre ou se a Louçã lhe cai a máscara.
Entretanto, o DE optou por fazer uma nota de editor na mesma página da entrevista a Louçã e que se rege assim: "Francisco Louçã decidiu pressionar o DE na sua página do Facebook. De forma inqualificável, mas que o classifica como pessoa, acusa o jornal e os seus jornalistas de não publicarem uma entrevista porque o DE é da Ongoing e é "tradicionalmente simpático para o Governo". A publicação, hoje, da entrevista a Loução não resulta da pressão do líder do BE, resulta, como sempre, da avaliação editorial do jornal. Francisco Louçã preferiu pressionar o jornal no Facebook a perguntar à direcção do jornal porque é que a entrevista não tinha sido publicada. Emq uase 20 anos de jornalismo, nunca tal me tinha sucedido. Para quem gosta de encher a boca com a pressão sobre os jornais, fica aqui um exemplo de como essas pressões se fazem."
Várias coisas a reter:
- Percebe-se bem a estratégia de Loução. Quanto mais aparecer nos media, menos as pessoas têm de se preocupar com a ideologia do BE
- Percebe-se a situação do DE e do seu editor, quando confrontado com a "simpatia pelo Governo"...
- Percebe-se que em 20 anos, o editor não tenha sido pressionado pelo Facebook. O Facebook tem três anos...
- Percebe-se que em termos de pressões, elas existem e sempre existiram e não é por haver uma nota de editor, que vai mudar o que não se pode mudar...
Entretanto, o DE optou por fazer uma nota de editor na mesma página da entrevista a Louçã e que se rege assim: "Francisco Louçã decidiu pressionar o DE na sua página do Facebook. De forma inqualificável, mas que o classifica como pessoa, acusa o jornal e os seus jornalistas de não publicarem uma entrevista porque o DE é da Ongoing e é "tradicionalmente simpático para o Governo". A publicação, hoje, da entrevista a Loução não resulta da pressão do líder do BE, resulta, como sempre, da avaliação editorial do jornal. Francisco Louçã preferiu pressionar o jornal no Facebook a perguntar à direcção do jornal porque é que a entrevista não tinha sido publicada. Emq uase 20 anos de jornalismo, nunca tal me tinha sucedido. Para quem gosta de encher a boca com a pressão sobre os jornais, fica aqui um exemplo de como essas pressões se fazem."
Várias coisas a reter:
- Percebe-se bem a estratégia de Loução. Quanto mais aparecer nos media, menos as pessoas têm de se preocupar com a ideologia do BE
- Percebe-se a situação do DE e do seu editor, quando confrontado com a "simpatia pelo Governo"...
- Percebe-se que em 20 anos, o editor não tenha sido pressionado pelo Facebook. O Facebook tem três anos...
- Percebe-se que em termos de pressões, elas existem e sempre existiram e não é por haver uma nota de editor, que vai mudar o que não se pode mudar...
Ecos do Fim-de-Semana
No Correio da Manhã, Emidío Rangel diz que o principal inimigo do PSD é o CDS, ilibando assim a conquista de Passos Coelho, justificando que quando o PSD está em alta, quem mais perde é o CDS. Se dúvidas houvessem sobre o seu apoio incondicionável a Sócrates, a crónica de ontem serve para desmestificar certas tendências...
No mesmo jornal, Constâncio diz que os bancos sofreram menos que as populações com a crise. Isso já não havia dúvida, mas ouvir de uma pessoa que em Portugal, para regular o que quer que fosse foi o que se viu e ganhou como prémio uma ida para Bruxelas, o mínimo que se poderia fazer era mandá-lo para casa imediatamente. A vergonha já não faz sentido para Vitor Constâncio...
No Público, Portugal bateu o recorde europeu na abertura de shoppings em 2009, relativamente ao resto da Europa. Não há dúvidas quanto ao gosto duvidoso dos portugueses em se refugiarem nos locais mais inóspitos, só para darem nas vistas...
Mário Lino é, entretanto o nome proposto para chairman da Cimpor. A vergonha continua a ser uma palavra à parte no léxico de quem nos governa...
A Gripe A custou 42 milhões de Euros ao Estado. Agora que a gripe se eclipsou, segundo as palavras de Francisco George, para que serviu a paranóia colectiva dos últimos meses de 2009?
No DN, a Câmara de Beja estava com medo da aprovação do orçamento camarário. A CDU absteve-se e assim, os meninos do PS e do PSD podem governar durante este ano à vontade. Tomara outras mentes pensarem o mesmo...
Por fim, uma boa notícia. O grupo A Naifa vai voltar-se a reunir este ano. É bom para a música portuguesa e para a memória de João Aguardela...
No mesmo jornal, Constâncio diz que os bancos sofreram menos que as populações com a crise. Isso já não havia dúvida, mas ouvir de uma pessoa que em Portugal, para regular o que quer que fosse foi o que se viu e ganhou como prémio uma ida para Bruxelas, o mínimo que se poderia fazer era mandá-lo para casa imediatamente. A vergonha já não faz sentido para Vitor Constâncio...
No Público, Portugal bateu o recorde europeu na abertura de shoppings em 2009, relativamente ao resto da Europa. Não há dúvidas quanto ao gosto duvidoso dos portugueses em se refugiarem nos locais mais inóspitos, só para darem nas vistas...
Mário Lino é, entretanto o nome proposto para chairman da Cimpor. A vergonha continua a ser uma palavra à parte no léxico de quem nos governa...
A Gripe A custou 42 milhões de Euros ao Estado. Agora que a gripe se eclipsou, segundo as palavras de Francisco George, para que serviu a paranóia colectiva dos últimos meses de 2009?
No DN, a Câmara de Beja estava com medo da aprovação do orçamento camarário. A CDU absteve-se e assim, os meninos do PS e do PSD podem governar durante este ano à vontade. Tomara outras mentes pensarem o mesmo...
Por fim, uma boa notícia. O grupo A Naifa vai voltar-se a reunir este ano. É bom para a música portuguesa e para a memória de João Aguardela...
sábado, 27 de março de 2010
Descobrir as diferenças
Pedro Passos Coelho é o novo Presidente do PSD. Com uma vitória esmagadora, Passos Coelho tem à partida, uma missão difícil: Fazer de vez as pazes com Alberto João Jardim e não repetir o mesmo episódio caricato que fez em Mafra, para que possa de vez ter o partido todo com ele.
Para mim, Passos Coelho é uma versão fotocopiada de José Sócrates, só que do lado laranja. Em nada engana o que aí vem. O tipo de discurso, a maneira de vestir, os assessores sempre atrás. O mesmo cuidado com a imagem que o Primeiro-Ministro tem e que lhe tem dado resultado.
Seja em que aspecto for, Passos Coelho, a ser PM, será uma versão igual a Sócrates, mas com ainda maiores tendências de direita. E é esse o risco que corremos. O de continuarmos no marasmo colectivo que nos tem invadido nos últimos tempos.
Nunca teve tanto sentido falar-se em Bloco Central como agora. Preparemo-nos para a guerra mediática (apenas isso e nada mais) entre duas pessoas. Quem fica a ganhar são as TV's...
Para mim, Passos Coelho é uma versão fotocopiada de José Sócrates, só que do lado laranja. Em nada engana o que aí vem. O tipo de discurso, a maneira de vestir, os assessores sempre atrás. O mesmo cuidado com a imagem que o Primeiro-Ministro tem e que lhe tem dado resultado.
Seja em que aspecto for, Passos Coelho, a ser PM, será uma versão igual a Sócrates, mas com ainda maiores tendências de direita. E é esse o risco que corremos. O de continuarmos no marasmo colectivo que nos tem invadido nos últimos tempos.
Nunca teve tanto sentido falar-se em Bloco Central como agora. Preparemo-nos para a guerra mediática (apenas isso e nada mais) entre duas pessoas. Quem fica a ganhar são as TV's...
segunda-feira, 15 de março de 2010
Quintas Sociais em Arouca
Ainda não consegui colocar a peça que passou na SIC, mas aqui vai o importante:
"O projecto das quintas sociais foi apresentado pela Câmara de Arouca há um ano com o objectivo de dar trabalho a quem estava no desemprego, através da exploração de campos abandonados. Contudo, e para espanto da autarquia, ninguém se mostrou interessado.
A ideia do projecto das quintas sociais, apresentado pela Câmara de Arouca, era simples: convencer os proprietários de quintas que se encontravam ao abandono a permitir que esses terrenos fossem explorados por quem estava no desemprego.
Mas, um ano depois da iniciativa ser posta em prática e para espanto da autarquia, ninguém se mostrou interessado e de nada valeu a campanha que passou na rádio local.
O autarca Artur Neves explicou à TSF que não há entusiasmo por parte dos mais carenciados, «ninguém se mostra interessado».
Ainda assim, a Câmara de Arouca não desiste deste projecto e vai reformulá-lo. Uma das ideias que Artur Neves defende é que quem não aderir perca o que recebe do Estado."
O básico é que como o Rendimento Mínimo Garantido é tão bom, a par do Subsídio de Desemprego, as pessoas preferem ficar em casa, do que a trabalhar.
Os defensores da causa "subsidiriana" que depois venham falar deste e daquele caso, que eu sei bem para onde os mandar...
"O projecto das quintas sociais foi apresentado pela Câmara de Arouca há um ano com o objectivo de dar trabalho a quem estava no desemprego, através da exploração de campos abandonados. Contudo, e para espanto da autarquia, ninguém se mostrou interessado.
A ideia do projecto das quintas sociais, apresentado pela Câmara de Arouca, era simples: convencer os proprietários de quintas que se encontravam ao abandono a permitir que esses terrenos fossem explorados por quem estava no desemprego.
Mas, um ano depois da iniciativa ser posta em prática e para espanto da autarquia, ninguém se mostrou interessado e de nada valeu a campanha que passou na rádio local.
O autarca Artur Neves explicou à TSF que não há entusiasmo por parte dos mais carenciados, «ninguém se mostra interessado».
Ainda assim, a Câmara de Arouca não desiste deste projecto e vai reformulá-lo. Uma das ideias que Artur Neves defende é que quem não aderir perca o que recebe do Estado."
O básico é que como o Rendimento Mínimo Garantido é tão bom, a par do Subsídio de Desemprego, as pessoas preferem ficar em casa, do que a trabalhar.
Os defensores da causa "subsidiriana" que depois venham falar deste e daquele caso, que eu sei bem para onde os mandar...
Os fogachos e as fogueiras
Acabou o Congresso do PSD. Acabou o maior tempo de antena que as candidaturas tiveram para apresentar os seus argumentos.
Uma coisa é certa: Seja qual for o Presidente, vamos ter um PSD mais à direita, com mais vontade de privatizar que o Sócrates, com mais vontade de seguir o percurso do dr. Cavaco e com mais vontade de criar anti-corpos em todo o lado.
Seja Coelho, Rangel ou Aguiar Branco, o PSD estará entregue àqueles que emergem e vociferam reaccionariamente, sempre na esperança de terem que colher votos em quem mais necessita na altura, para depois os abandonar à mercê das circunstâncias.
O resultado de tanta indefinição é o facto de nas sondagens, Sócrates continuar a ter plenos poderes para fazer o que bem entender.
O problema é que os diferentes quadrantes políticos não se entendem, e mesmo assim, continuam a falar como se nada fosse. O problema só terá efeitos quando isto for vendido a Espanha.
Aí, todos acordarão e talvez seja tarde demais...
Uma coisa é certa: Seja qual for o Presidente, vamos ter um PSD mais à direita, com mais vontade de privatizar que o Sócrates, com mais vontade de seguir o percurso do dr. Cavaco e com mais vontade de criar anti-corpos em todo o lado.
Seja Coelho, Rangel ou Aguiar Branco, o PSD estará entregue àqueles que emergem e vociferam reaccionariamente, sempre na esperança de terem que colher votos em quem mais necessita na altura, para depois os abandonar à mercê das circunstâncias.
O resultado de tanta indefinição é o facto de nas sondagens, Sócrates continuar a ter plenos poderes para fazer o que bem entender.
O problema é que os diferentes quadrantes políticos não se entendem, e mesmo assim, continuam a falar como se nada fosse. O problema só terá efeitos quando isto for vendido a Espanha.
Aí, todos acordarão e talvez seja tarde demais...
quarta-feira, 10 de março de 2010
A comissão
Para tudo o que é necessário decidir, há a comissão.
Comissão de Ética, de Justiça, dos paninhos quentes, dos pastéis de nata. Para tudo, a AR funciona como um misto de comissões e omissões.
Hoje foi a vez de Zeinal Bava estar durante pelo menos duas horas, a dizer constantemente que o Meo vai ser primeiro em 2011, que é inovador, que tem uma excelente equipa de marketing, que tem uma Golden Share, que teve o Rui Pedro Soares e que afinal queria o Moniz na TVI.
João Semedo perguntou e bem porque é que a PT não avança agora para o negócio que ficou inquinado em vésperas de eleições, para que o Estado não usasse a Golden Share para os efeitos que pretendia.
Ontem, ja tinha sido Moniz, antes Manuela e um sem número de jornalistas, como se fosse de agora a intromissão do Governo nos meios de comunicação social. Parece que vivemos num país novo e que só agora o Governo decide controlar a informação e o que sai cá para fora.
Era bom que as "virgens ofendidas" que desencadearam toda esta problemática pusessem os olhos lá fora, onde não há pejo em assumir de que lado se está.
Mas este é um problema das jovens democracias. A nossa tem 35 anos, mas ainda pensa como uma de 18, capaz de mudar o mundo e arredores. Pede ainda conselhos aos pais e por isso existem as comissões...
Comissão de Ética, de Justiça, dos paninhos quentes, dos pastéis de nata. Para tudo, a AR funciona como um misto de comissões e omissões.
Hoje foi a vez de Zeinal Bava estar durante pelo menos duas horas, a dizer constantemente que o Meo vai ser primeiro em 2011, que é inovador, que tem uma excelente equipa de marketing, que tem uma Golden Share, que teve o Rui Pedro Soares e que afinal queria o Moniz na TVI.
João Semedo perguntou e bem porque é que a PT não avança agora para o negócio que ficou inquinado em vésperas de eleições, para que o Estado não usasse a Golden Share para os efeitos que pretendia.
Ontem, ja tinha sido Moniz, antes Manuela e um sem número de jornalistas, como se fosse de agora a intromissão do Governo nos meios de comunicação social. Parece que vivemos num país novo e que só agora o Governo decide controlar a informação e o que sai cá para fora.
Era bom que as "virgens ofendidas" que desencadearam toda esta problemática pusessem os olhos lá fora, onde não há pejo em assumir de que lado se está.
Mas este é um problema das jovens democracias. A nossa tem 35 anos, mas ainda pensa como uma de 18, capaz de mudar o mundo e arredores. Pede ainda conselhos aos pais e por isso existem as comissões...
segunda-feira, 8 de março de 2010
PErChé? (Porquê?)
O controlo das contas públicas deste PEC vai ter o resultado prático que os últimos anos nos têm mostrado. São sempre os mesmos que o vão pagar, mas sobretudo, sustentar.
De acordo com o Diário Económico, em termos de despesa temos:
- TGV adiado nas linhas Lisboa/Porto e Porto/Vigo (O que por si só aumenta ainda mais o fosso entre Norte e Sul como regiões desenvolvidas. O estímulo económico que poderia vir do TGV, do qual tenho muitas dúvidas, não será abrangente)
- Corte no Investimento Público (ainda hoje li um mail que me enviaram sobre o uso da produção nacional, a qual afectaria positivamente todos os sectores, portanto, corta-se no investimento público, que é melhor...)
- Salários Congelados (como é óbvio, os da Função Pública, esses malandros. Os bancos e os gestores públicos não são contemplados, apenas aqueles que se conseguem manter vivos por 500 Euros por mês...)
- Apoios à economia retirados (como por ex. alargamento do subsídio de desemprego e subsídio de contratação de jovens, acções anunciadas com pompa e circunstância pelo mestre de cerimónias que é José Sócrates e pelos seus séquitos acólitos. Mais uma vez, palavras da boca para fora sem sentido prático para o país...)
Nas receitas, o panorama é semelhante:
- Novo escalão do IRS (o Governo cria um escalão de 45% para pessoas que declarem rendimentos anuais superiores a 150 mil euros. Pedro Sousa Pereira disse há pouco na RTP N que existem milhares de portugueses que declaram 150 mil euros por ano. Eu gostava que ele me dissesse quais...)
- Tributação das mais-valias da bolsa (onde existe mais uma taxa, neste caso de 20%. E se existe mais uma taxa, significa mais um imposto. Encapotado é certo, mas imposto)
- Privatizações (onde se espera atingir 6 mil milhões de euros, um pouco mais de metade do que é suposto abater. Finalmente, o BES e outros terão novos horizontes para alargar os seus tentáculos)
Quanto à banca, nem uma palavra. Os mesmos de sempre que criam fortunas e fortunas não são atingidos.
Os cortes no investimento público, para dar lugar ao privado é exaltado.
Ou seja, nada de novo num governo que se diz socialista, mas que de social tem muito pouco...
De acordo com o Diário Económico, em termos de despesa temos:
- TGV adiado nas linhas Lisboa/Porto e Porto/Vigo (O que por si só aumenta ainda mais o fosso entre Norte e Sul como regiões desenvolvidas. O estímulo económico que poderia vir do TGV, do qual tenho muitas dúvidas, não será abrangente)
- Corte no Investimento Público (ainda hoje li um mail que me enviaram sobre o uso da produção nacional, a qual afectaria positivamente todos os sectores, portanto, corta-se no investimento público, que é melhor...)
- Salários Congelados (como é óbvio, os da Função Pública, esses malandros. Os bancos e os gestores públicos não são contemplados, apenas aqueles que se conseguem manter vivos por 500 Euros por mês...)
- Apoios à economia retirados (como por ex. alargamento do subsídio de desemprego e subsídio de contratação de jovens, acções anunciadas com pompa e circunstância pelo mestre de cerimónias que é José Sócrates e pelos seus séquitos acólitos. Mais uma vez, palavras da boca para fora sem sentido prático para o país...)
Nas receitas, o panorama é semelhante:
- Novo escalão do IRS (o Governo cria um escalão de 45% para pessoas que declarem rendimentos anuais superiores a 150 mil euros. Pedro Sousa Pereira disse há pouco na RTP N que existem milhares de portugueses que declaram 150 mil euros por ano. Eu gostava que ele me dissesse quais...)
- Tributação das mais-valias da bolsa (onde existe mais uma taxa, neste caso de 20%. E se existe mais uma taxa, significa mais um imposto. Encapotado é certo, mas imposto)
- Privatizações (onde se espera atingir 6 mil milhões de euros, um pouco mais de metade do que é suposto abater. Finalmente, o BES e outros terão novos horizontes para alargar os seus tentáculos)
Quanto à banca, nem uma palavra. Os mesmos de sempre que criam fortunas e fortunas não são atingidos.
Os cortes no investimento público, para dar lugar ao privado é exaltado.
Ou seja, nada de novo num governo que se diz socialista, mas que de social tem muito pouco...
89 Anos (II)
A análise ao aniversário do Partido era para ser feita depois, mas o Twitter faz com que tenhamos de em mais de 140 caracteres explicar o que nos vai na alma e o que sentimos quando falamos em PCP e na sua visão.
A discussão "twitteana" começou porque o PCP disse mais uma vez que "as políticas de direita" são responsáveis pela discriminação das mulheres. As políticas de direita são responsáveis por muitas coisas, porque apesar de um partido se chamar Socialista e ter estado e está no poder, não quer dizer que o pratique da forma mais digna para as pessoas.
As pessoas, e não só os trabalhadores, os operários, as mulheres, os oprimidos e tantos outros adjectivos e profissões que poderiam ser dados e que podem ser substituídos pela palavra "pessoas".
E é para o bem-estar das pessoas que o PCP tem de estar virado. Nas autarquias, na AR e nos meios que possibilitam chegar às pessoas. Muitas vezes se fala do BE, que com as suas teorias dogmáticas chega aos órgãos de comunicação social. Pois bem, é aí que deve ser feita a chegada da mensagem, de preferência com uma clarificação do discurso.
Apostar sempre no mesmo tipo de discurso (políticas de direita, direitos dos trabalhadores, dos operários, dos reformados) é fazer com que não haja "vontade" quer dos OCS, quer das pessoas de ouvir o PCP.
Se isso implicar um esforço suplementar para que o PCP seja escutado, ouvido e divulgado como tem sido o BE, que se faça. Quantos esforços se fez para que o Partido passasse a palavra da luta e se fizesse ouvir em determinadas situações?
O que não se pode pedir é que quando criticamos o tipo de discurso, sejamos logo contra-corrente, porque assim a discussão não será proveitosa para nenhum dos lados.
Um bom exemplo pode ser este PEC vergonhoso que o Partido Socialista se apresta para fazer passar com a conivência do PSD e do CDS-PP. A esta hora (16:13), o PCP ainda não fez uma declaração sobre o que representa este PEC para as pessoas. As pessoas que trabalham dia-a-dia na esperança de sobreviverem, mediante as maiores adversidades que lhes são colocadas.
Acabo com um exemplo muito claro. As pessoas, hoje em dia, não gostam da política. Sentem-se enganadas pelos políticos e de todos os quadrantes. Um bom exemplo que o Partido deve fazer é explicar às pessoas, através das mais diversas formas, o que tem feito, seja na TV, na rádio, no Facebook, no Twitter, onde calhar...Interessa é que se passe a mensagem que é com o PCP que podem contar para resolver os seus problemas e não com a crítica às "políticas de direita"...
A discussão "twitteana" começou porque o PCP disse mais uma vez que "as políticas de direita" são responsáveis pela discriminação das mulheres. As políticas de direita são responsáveis por muitas coisas, porque apesar de um partido se chamar Socialista e ter estado e está no poder, não quer dizer que o pratique da forma mais digna para as pessoas.
As pessoas, e não só os trabalhadores, os operários, as mulheres, os oprimidos e tantos outros adjectivos e profissões que poderiam ser dados e que podem ser substituídos pela palavra "pessoas".
E é para o bem-estar das pessoas que o PCP tem de estar virado. Nas autarquias, na AR e nos meios que possibilitam chegar às pessoas. Muitas vezes se fala do BE, que com as suas teorias dogmáticas chega aos órgãos de comunicação social. Pois bem, é aí que deve ser feita a chegada da mensagem, de preferência com uma clarificação do discurso.
Apostar sempre no mesmo tipo de discurso (políticas de direita, direitos dos trabalhadores, dos operários, dos reformados) é fazer com que não haja "vontade" quer dos OCS, quer das pessoas de ouvir o PCP.
Se isso implicar um esforço suplementar para que o PCP seja escutado, ouvido e divulgado como tem sido o BE, que se faça. Quantos esforços se fez para que o Partido passasse a palavra da luta e se fizesse ouvir em determinadas situações?
O que não se pode pedir é que quando criticamos o tipo de discurso, sejamos logo contra-corrente, porque assim a discussão não será proveitosa para nenhum dos lados.
Um bom exemplo pode ser este PEC vergonhoso que o Partido Socialista se apresta para fazer passar com a conivência do PSD e do CDS-PP. A esta hora (16:13), o PCP ainda não fez uma declaração sobre o que representa este PEC para as pessoas. As pessoas que trabalham dia-a-dia na esperança de sobreviverem, mediante as maiores adversidades que lhes são colocadas.
Acabo com um exemplo muito claro. As pessoas, hoje em dia, não gostam da política. Sentem-se enganadas pelos políticos e de todos os quadrantes. Um bom exemplo que o Partido deve fazer é explicar às pessoas, através das mais diversas formas, o que tem feito, seja na TV, na rádio, no Facebook, no Twitter, onde calhar...Interessa é que se passe a mensagem que é com o PCP que podem contar para resolver os seus problemas e não com a crítica às "políticas de direita"...
sábado, 6 de março de 2010
quarta-feira, 3 de março de 2010
Há coisas fantásticas
Depois da pouca vergonha que ontem protagonizou, Paulo Pinto Mascarenhas volta outra vez no i, a assumir, supostamente como jornalista, como não se deve ser imparcial, senão vejamos.
O título de hoje é "Passos Coelho começa demolidor na corrida a líder".
Olhando para o texto, notamos pérolas como esta: Segundo os dados a que o i teve acesso, a candidatura de Passos Coelho está neste momento com 68%, contra 26,11% de Paulo Rangel e 3,5% de José Pedro Aguiar-Branco. . Acho extraordinário como é que o i apura uns dados tão consensuais para achar Pedro Passos Coelho tão demolidor.
Mas depois vem a justificação para a notícia: Os números são provisórios uma vez que foram eleitos aproximadamente 398 delegados em 750.. Bem, parece que são pouco mais de 50% dos delegados que o i teve acesso, mas mesmo assim optou pela primeira página com uma notícia assim. Critérios...
Realça ainda o facto de em algumas distritais Coelho "arrasar", como em Castelo Branco ou Lisboa. Castelo Branco que é um distrito onde o PS manda há uns bons 20 anos, logo é um óptimo indicador para o PSD.
O que mais me espanta neste jornalismo de meia-tigela (posso dizer, não posso?) é que a vergonha já não existe há muito em algumas redacções, e o próprio condicionamento de expressão tem sempre um pau de dois bicos, consoante a tendência existente.
Fazer uma primeira página do jornal baseada em pouco mais de 50% dos factos é um sintoma grave e preocupante. É que assim, também eles contribuem para o lodo de onde estão sempre a tentar sair...
O título de hoje é "Passos Coelho começa demolidor na corrida a líder".
Olhando para o texto, notamos pérolas como esta: Segundo os dados a que o i teve acesso, a candidatura de Passos Coelho está neste momento com 68%, contra 26,11% de Paulo Rangel e 3,5% de José Pedro Aguiar-Branco. . Acho extraordinário como é que o i apura uns dados tão consensuais para achar Pedro Passos Coelho tão demolidor.
Mas depois vem a justificação para a notícia: Os números são provisórios uma vez que foram eleitos aproximadamente 398 delegados em 750.. Bem, parece que são pouco mais de 50% dos delegados que o i teve acesso, mas mesmo assim optou pela primeira página com uma notícia assim. Critérios...
Realça ainda o facto de em algumas distritais Coelho "arrasar", como em Castelo Branco ou Lisboa. Castelo Branco que é um distrito onde o PS manda há uns bons 20 anos, logo é um óptimo indicador para o PSD.
O que mais me espanta neste jornalismo de meia-tigela (posso dizer, não posso?) é que a vergonha já não existe há muito em algumas redacções, e o próprio condicionamento de expressão tem sempre um pau de dois bicos, consoante a tendência existente.
Fazer uma primeira página do jornal baseada em pouco mais de 50% dos factos é um sintoma grave e preocupante. É que assim, também eles contribuem para o lodo de onde estão sempre a tentar sair...
A Promiscuidade, segundo o Jumento
"Cada vez mais me enoja a promiscuidade na capital deste país, um pequeno grupo de gente que se auto-designa de elite, nascidos na classe média da administração salazarista e que hoje domina uma boa parte da vida. São jornalistas, são deputados, são jurisconsultos, são consultores das mais variadas artes, são comentadores televisivos, são gente que nunca teve dificuldades na vida, a quem para arranjar um emprego para um filho basta um telefonema, para comprarem um carro novo basta uma cunha para mais uma avença. Se foram apanhados na declaração de IRS telefonam ao fulano tal, se precisam de uma operação no hospital passam à frente da fila de espera, resolvem todos os seus problemas com um mero telefonema, são um verdadeiro grupo mafioso assente numa imensa rede de contactos, de compadrios assentes na troca de valores. Esta gente não tem cor política, não tem ideologia, não tem princípios, não tem o mais pequeno respeito pelo povo que os alimenta e enriquece, de manhã são jornalistas e à noite bloggers, num dia são magistrados e no outro juízes desportivos, se estão na oposição coleccionam avenças, quando beneficiam do poder vão para administradores de empresas públicas, ora são assessores de líderes partidários, ora são directores de jornais. Esta gente não imagina o que é viver com o ordenado mínimo, nunca estiveram em terra a esperar o regresso de um pai que está no mar debaixo de um temporal, não sabem quanto humilha estar numa fila de desempregados, não imaginam o que se sofre quando se tem de alimentar filhos sem ter dinheiro, não sabem o que é mandar um filho para a escola sem o pequeno-almoço. Não sabem, não imaginam, nem querem saber, têm o maior do desprezo pelo povo cuja opinião gostam de manipular. No entanto ganham rios de dinheiro a comentar nas televisões sobre a melhor forma de resolver os problemas do país e dos portugueses. Andam por aí a alardear grandes currículos, são ilustres jurisconsultos, jornalistas de primeira água, comentadores televisivos, sentem-se superiores aos que tanto usam nos seus discursos de conveniência. Queixam-se da crise mas ganham com ela, propõem sacrifícios para os outros mas multiplicam a sua riqueza, preocupam-se com a iliteracia mas olham para os outros com o desprezo e incomodam-se pela falta do perfume a 100 euros, há décadas que propõem novas soluções e o resultado é aquilo que se vê. Cada vez sinto mais nojo desta elite que julga que todo o poder eleito pelo povo lhes deve prestar vassalagem, estão convencidos de que só os “bem falantes” têm direito a expressar as suas opiniões, que julgam que o povo que vota é uma imensa borregada que lhes deve perguntar onde devem votar, que acham que podem fazer e desfazer qualquer político. É tempo de dizer não a esta imensa promiscuidade disfarçada de bons princípios. É preciso dizer não a esta gente, denunciá-la, combatê-la, antes que passemos a sentir nojo do próprio país. Portugal não é esta seita de proxenetas de gravata Hermes, que se instalou no poder da capital para viver à custa do subdesenvolvimento do país. O meu país é o meu povo e esse é eticamente muito superior a esses canalhas, é gente que sua por cada tostão de ganha, trabalhadores que tiram dos seus filhos os impostos que alimenta essa elite da treta, empresários que todos os meses lutam para que as suas empresas consigam pagar os ordenados dos trabalhadores no fim do mês."
Retirado daqui
Retirado daqui
terça-feira, 2 de março de 2010
Triste Sina
No Prós e Contras de hoje, discute-se pela enésima vez o país. E discute-se o problema do desemprego.
Problemas estruturais (quais?), probelmas económicos, problemas sociais. Tudo são problemas para justificar o desemprego que continua a aumentar em Portugal, sem esperança que decresça.
O problema será qual, então? Opinar, como muita gente opina? Ou arranjar soluções práticas em vez de discursos ideológicos e demagogos?
No Jugular, João Galamba contesta a greve de quinta-feira, mas não apresenta soluções. Para deputado, estava sinceramente à espera de um pouquinho mais.
Problemas estruturais (quais?), probelmas económicos, problemas sociais. Tudo são problemas para justificar o desemprego que continua a aumentar em Portugal, sem esperança que decresça.
O problema será qual, então? Opinar, como muita gente opina? Ou arranjar soluções práticas em vez de discursos ideológicos e demagogos?
No Jugular, João Galamba contesta a greve de quinta-feira, mas não apresenta soluções. Para deputado, estava sinceramente à espera de um pouquinho mais.
segunda-feira, 1 de março de 2010
Os ofendidos
O autor do excelente blog "O Jumento" vem na capa do i de amanhã. Tudo porque alguém ficou ofendido com o que se escreve. As prima donas que insistem em dedicar-se aos interesses próprios em vez dos do país resolvem os assuntos assim, seguindo as lições do "chefe".
Não há pachorra para estes mentecaptos que tiveram e têm lugares distintos nos destinos do país.
Portugal é isto!
Disse Alberto João Jardim na gala que a SIC transmitiu hoje sobre a Madeira.
E Portugal continua a gostar da tragédia. Pensa sempre que o mal é uma característica própria nossa e que a nós, só a nós nos diz respeito.
São as cheias, é o vento forte com rajadas, são os caudais dos rios que sobem, são as estradas alagadas. Tudo serve de desculpa para se falar de mau planeamento e ordenamento do território. Tudo serve para colocarmos umas capas e agradarmos.
E por isso, a tragédia que se viveu na Madeira, fruto de muitas condicionantes, para além do tempo, serviu agora também para mostrar que as pessoas estão e estiveram unidas para salvarem a sua sobrevivência. Porque é disso que se trata. De sobrevivência.
E lá vamos nós, ligando para as figuras públicas nos atenderem e responderem, contribuindo para não se sabe onde e com que resultados.
Depois da Madeira, virão as escutas e o Primeiro-Ministro, acompanhados das eleições folclóricas do PSD, onde quem falar mais alto, ganhará. Muitos defendem que é a diversidade de opiniões. Eu defendo que a diversidade de opiniões não contribui para o esclarecimento, porque depois dos resultados, é cada um para seu lado.
Portugal é isto: o circo total e completo, onde nós somos os palhaços finais...
E Portugal continua a gostar da tragédia. Pensa sempre que o mal é uma característica própria nossa e que a nós, só a nós nos diz respeito.
São as cheias, é o vento forte com rajadas, são os caudais dos rios que sobem, são as estradas alagadas. Tudo serve de desculpa para se falar de mau planeamento e ordenamento do território. Tudo serve para colocarmos umas capas e agradarmos.
E por isso, a tragédia que se viveu na Madeira, fruto de muitas condicionantes, para além do tempo, serviu agora também para mostrar que as pessoas estão e estiveram unidas para salvarem a sua sobrevivência. Porque é disso que se trata. De sobrevivência.
E lá vamos nós, ligando para as figuras públicas nos atenderem e responderem, contribuindo para não se sabe onde e com que resultados.
Depois da Madeira, virão as escutas e o Primeiro-Ministro, acompanhados das eleições folclóricas do PSD, onde quem falar mais alto, ganhará. Muitos defendem que é a diversidade de opiniões. Eu defendo que a diversidade de opiniões não contribui para o esclarecimento, porque depois dos resultados, é cada um para seu lado.
Portugal é isto: o circo total e completo, onde nós somos os palhaços finais...
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