Sócrates demorou, demorou, demorou e demorou para apresentar o novo Executivo e ele aí está.
Ao melhor estilo hollywoodesco, Sócrates manteve o chamado "núcleo duro" e mostrou umas novas caras, com o típico marketing a que nos habituou.
A escolha de Isabel Alçada dá para fazer uns trocadilhos com os livros que escrevia. A escolha de Gabriela Canavilhas dá para termos uma ministra "sexy", bonita, pianista (que é uma coisa chique), mas que já veio reclamar que necessita de mais dinheiro para a pasta que vai gerir.
O facto de ter mais mulheres do que nunca houve é mesmo para a imprensa poder falar nisso e distrair-se de outras coisas.
A escolha de uma ex-sindicalista para Ministra do Trabalho é apenas e só para que as pessoas pensem que Sócrates é bonzinho e até pensa nos trabalhadores. É pena que Van Zeller já tenha vindo dizer que é uma escolha acertada, ou seja, deixa-nos mais descansados sobre o que aí vem.
Quanto ao resto, nada de novo ou surpreendente num Governo que vai ter de saber dialogar. A escolha dos "técnicos" ao serviço do Estado e do País pode ser uma boa ideia, mas a prática no terreno é que conta e para isso é preciso estaleca que a maioria dos ministros não tem.
Mais do mesmo?
2 comentários:
pelo que li, Isabel Alçada desperta carinho nos professores, estou comovido.
Talvez sejam só defeitos, virtudes tenho a certeza que não serão apenas, mas há quem faça análises mais radicais.
À partida surpreendeste-me com a tua análise...
http://aguia-de-ouro.blogspot.com/
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