sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Coisas Extraordinárias

O Estado não tem um comprador para o BPN
Foi mais um dos brilhantes negócios que este Estado, o tal que se preocupa com o Estado Social, fez. Depois da rábula dos 20 mil milhões de euros disponíveis para os bancos, não consegue reduzir a sua dívida, nem consegue vender um banco que quis privatizar para safar alguns...

Os presentes envenenados
Passos Coelho continua a sua cruzada rumo ao poder e acusou o Governo de lhe dar presentes envenenados, como o aumento dos impostos. O Governo, como se estando a cagar para o que anda a fazer, veio denunciar os acordos secretos, que de secretos não tinham nada. Com os presentes ficam os de sempre...

"Só está na Polícia quem não tem mais que fazer"
Esta era a frase da notícia no Público (edição impressa) sobre a manifestação da Polícia no Terreiro do Paço. E é uma verdade inquestionável. A Polícia ou a GNR, são, hoje em dia, o reservatório dos excluídos da sociedade, e por isso, a conduta dos mesmos não muda, não evolui, apesar dos cargos. É uma característica tipicamente nossa, que visa o protagonismo em vez da utilidade. E com isso, a autoridade perde-se e a anarquia instala-se...

Crise para alguns
Também no Público há uma referência a ex-comissários que escaparam às medidas de austeridade. Segundo a notícia, há comissários a receberem "actualmente subsídios de reintegração que variam entre 40 e 65 por cento (dependendo do número de anos em Bruxelas) do seu salário de base, que ascende a 20.300 euros por mês (fora despesas de residência e representação) ou 22.500 para os vice-presidentes". São considerados subsídios que se destinam a “facilitar a reinserção no mercado de trabalho” dos ex-comissários e a “manter a sua independência”, de modo a evitar eventuais conflitos de interesses com os anteriores pelouros. Realmente, faz o que eu digo, mas não faças o que eu faço!

Cuba e o Estado
Fidel Castro admitiu que o modelo falhou. Já se sabia há um tempo. É agora tempo de aproveitar o que de bom foi feito e continuar a fazê-lo. E é de bom tom aproveitar o que é feito de bom noutros lados e fazer também. É com convergência de diferentes pontos de vista que se atinge a qualidade. Quisessem os portugueses o mesmo e talvez fôssemos um país bem melhor...

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