sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

Há gajos parvos...

E há o Henrique Raposo. Bem sei que este texto poderá não ser lido por ele, mas com a proliferação de redes sociais que por aí há, este texto é bem capaz de lhe chegar aos olhos.

E o que decidiu Henrique Raposo fazer? Meter-se com o PCP. Talvez por falta de leitores das suas crónicas, tão bem direccionadas e com o sentido prático e lúdico que se conhece, Henrique Raposo procurou a polémica e assim ter visibilidade (ainda mais do que aquela que tem de escrever no Expresso).

Sendo assim, Raposo chamou estalinista a Miguel Tiago. Estalinista de 30 anos. Como se Raposo soubesse o que é ser estalinista e como se Miguel Tiago não tivesse razão a chamar a este governo "dos mais fascistas que há".

Depois, como lhe faltou mais argumentação, optou por criticar atitudes e acções do PCP contra Jorge de Sena, no tempo da outra senhora.

Como eu não tenho pretensões de editar livros com as minhas crónicas surreais, como fez Henrique Raposo, não preciso de andar a alimentar constantemente o meu cantinho, na esperança de ter um livro editado.

Também se ficou a saber o que pensa Henrique Raposo, como se não se soubesse já. Ou seja, também pensará que era inevitável a entrada do FMI em Portugal, o empobrecimento da população, o aumento do IVA, a redução dos feriados e toda a demagogia bacoca, populista e caridosa deste Governo de extrema-direita. Extrema-direita, sim. Porque se considera Miguel Tiago um dos novos valores da extrema-esquerda, certamente não se sentirá afectado em eu considerar que o Governo que nos governa (mal) é de extrema-direita.

Por isso, e mesmo pagando-lhe (e bem) para escrever alarvidades, Henrique Raposo vai assim moldando a sua vida, não se preocupando com os outros ou com o que se passa ao seu redor. Aliás, olhando para o seu CV, percebe-se bem quem lhe "amestrou" a ciência política...


Também publicado aqui.

domingo, 8 de janeiro de 2012

100 000 pessoas

100 000 personas exigen a Rajoy la vuleta de los presos de ETA a Euskadi

É o título de uma notícia no jornal Público (espanhol), que é complementado por um vídeo:






São 100 000 pessoas que querem que os presos bascos espalhados por Espanha regressem, mesmo enclausurados, a casa. E essa casa é o País Basco.

Euskal Herria

O Vasco

O Vasco é um amigo meu que foi para a Holanda trabalhar. Estava cá, fazia as coisas com brio e profissionalismo, mas era mal pago para aquilo que fazia.

Decidiu ir para a Holanda. Lá, valorizam os profissionais e bem. E além disso, valorizam ainda mais aqueles que são mais polivalentes, ou seja, que conseguem fazer bem várias coisas ao mesmo tempo. O Vasco é um desses polivalentes. E na Holanda, pelos polivalentes, o reconhecimento é ainda maior. Por isso, não estranho a decisão do Vasco.

Como o Vasco, existe o Manuel, o Joaquim, o Jorge, a Mariana, a Inês, a Rita e outros tantos competentes, profissionais e polivalentes, porque a isso foram ensinados e educados para o serem. Mas cá, são mal pagos, não são reconhecidos e são vistos como ameaça pelos seus chefes, que são fracos e agarrados ao lugar.

E assim, são obrigados a escolher em ir para fora, por cá, não têm hipóteses, sem ser lambe-botas ou caciques, como os seus chefes são. E isso mina a confiança num país e nas suas gentes. Mina toda uma parte da vida em que o sonho não passa mesmo disso, de um sonho em melhorar e que teima em se realizar.

O Vasco fez bem. Está contente. Satisfeito, porque faz o que gosta. Mas acredito que estaria melhor onde sempre esteve, cá! Não está, porque não deixam.

Também publicado aqui.

quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

Maçonaria a quanto obrigas...



A pergunta que se impõe é: desta lista de pessoas, qual foi a pessoa que enviou ao Público este cabeçalho???

terça-feira, 3 de janeiro de 2012

Diferente

Este ano. Porque sim. Porque mereço. Porque quero.
Diferente, porque não é do passado ou do presente que se faz o futuro. É nas acções do dia-a-dia. É na tua irreverência. No teu ser. Nas tuas ideias. Naquilo que pensas que é realmente melhor. Deixar o acessório para depois e focar no principal. E o principal é tudo. É melhor que o urgente. É como o importante. O urgente deixa de fora o importante. E isso mina tudo o que tu pensas. Tudo o que és.

Diferente.

Olhar para 2012 como a mudança e não como a decadência, o fim, o horror e a tragédia, tão queridas de Portugal e de quem o governa e diz. Olhar para 2012 como a oportunidade de crescer, de melhorar, de olhar para ele como a válvula de escape para este país cinzentão, que com tanto sol, está sempre à procura da chuva que não aparece.

Diferente.

Para todos e de todos. Porque todos olham para um sentido e eu não. Porque todos se conformam e eu não. Porque todos se acomodam e eu não. Diferente. Porque tem de ser. Para não entrar em depressão. Para aproveitar o melhor. E porque cada dia é diferente. E tem de se aproveitar. Porque o tempo passa e a foice está quase aí, sempre à espreita do passo mal dado, para cumprir o seu ritual.

Diferente.
Para melhor. Tem de ser. Vai ter de ser...