Olhamos hoje para a Quinta da Princesa da mesma forma que o ano passado olhámos para a Quinta da Fonte ou para a Quinta do Mocho.
Um aglomerado de prédios que os construtores amigos das câmaras construíram e que os sucessivos Governos deram uma mãozinha, criando guetos sociais que vivem sempre com o estigma da exclusão.
O que se passou hoje no concelho do Seixal não é mais do que um falhanço a vários níveis dos diferentes intervenientes neste tipo de processos: polícia, município e Governo.
E é um falhanço colectivo que se passa noutros concelhos, onde as quintas de outrora deram lugar aos prédios que pululam e poluem a vista, tornando-se numa amálgama de opiniões, atitudes e querelas que são normais, quando a marginalização das pessoas toma lugar.
Já o ano passado, a Bela Vista foi falada, a Quinta da Fonte foi falada, a Quinta do Mocho foi falada. Este ano, calhou a Quinta da Princesa.
Características próprias de quem se interessa pelo mal dos outros, mas que não se atreve a ajudar...
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