Cavaco Silva falará hoje à TVI. Será entrevistado por Judite de Sousa, naquela que será a entrevista do Presidente a um canal privado e na qual deverá responder nada.
Cavaco Silva é assim. Um político hábil como poucos. Hábil com os jornalistas, deixando-os muitas vezes sem resposta ou possibilidade de fazer perguntas. Hábil com as notícias, escapando por entre os pingos da chuva envenenados que lhe colocam e ele se desvia. Hábil porque consegue sempre escapar e sair incólume de tudo.
Hoje, Judite de Sousa perguntar-lhe-á da Madeira, certamente. O PR dirá que não é nada com ele. Judite de Sousa perguntar-lhe-á da coligação. O PR dirá que não é nada com ele.
Judite de Sousa perguntar-lhe-á da crise. O PR dirá que não é nada com ele, mas que os portugueses têm de fazer sacrifícios.
O PR escapará a tudo, como sempre escapou. E será idolatrado como mais ninguém foi, apesar de tudo o que fez, que foi nada.
E depois discutir-se-á. Nas TV's, nas redes sociais, nos "especiais de informação". Em tudo se verá a prestação do PR. E dir-se-á o mesmo: é amorfo, não intervém, mas elogia-se o papel. Como bons seguidistas que são. E continuaremos a sorrir, a olhar para este PR, que de sal tem muito pouco para temperar a vida política e os portugueses.
E seguiremos, na secreta esperança infundada de que temos futuro...
Cavaco Silva é assim. Um político hábil como poucos. Hábil com os jornalistas, deixando-os muitas vezes sem resposta ou possibilidade de fazer perguntas. Hábil com as notícias, escapando por entre os pingos da chuva envenenados que lhe colocam e ele se desvia. Hábil porque consegue sempre escapar e sair incólume de tudo.
Hoje, Judite de Sousa perguntar-lhe-á da Madeira, certamente. O PR dirá que não é nada com ele. Judite de Sousa perguntar-lhe-á da coligação. O PR dirá que não é nada com ele.
Judite de Sousa perguntar-lhe-á da crise. O PR dirá que não é nada com ele, mas que os portugueses têm de fazer sacrifícios.
O PR escapará a tudo, como sempre escapou. E será idolatrado como mais ninguém foi, apesar de tudo o que fez, que foi nada.
E depois discutir-se-á. Nas TV's, nas redes sociais, nos "especiais de informação". Em tudo se verá a prestação do PR. E dir-se-á o mesmo: é amorfo, não intervém, mas elogia-se o papel. Como bons seguidistas que são. E continuaremos a sorrir, a olhar para este PR, que de sal tem muito pouco para temperar a vida política e os portugueses.
E seguiremos, na secreta esperança infundada de que temos futuro...
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