quarta-feira, 18 de novembro de 2009

Um privilegiado

É como me sinto, porque nunca fui um desempregado.
Ao longo destes anos, consegui sempre ter um emprego e nunca passei pela situação desconfortável que muitos amigos meus já passaram.

E se os meus amigos (mais jovens, por inerência) se sentiram mal, o que dizer dos mais velhos, que se sentem como que "inoperantes" para a função, segundo as cabeças mais pensantes deste país.

Por isso, o nº que foi ontem divulgado pelo INE sobre o desemprego é preocupante, sob diversos prismas.

O primeiro é que a tão famosa crise, afinal afectou-nos e bem, como se comprova pelo nº.

O segundo é que o actual Governo se mostra completamente inerte para resolver o que quer que seja para suprimir a situação degradante do aumento de desempregados no país. Em vez de promover o investimento, como tantas vezes apregoa, Sócrates mostra-se impotente para resolver este problema.

O terceiro e último é que os principais responsáveis pelo aumento do desemprego, são os mesmos que usam e abusam dos subsídios, dos empregados e da precariedade que existe e a que as pessoas estão sujeitas.

Por tudo isto e mais, sinto-me um privilegiado.

Aos desempregados, a minha solidariedade.

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