Olhamos para as escolas de hoje e o que vemos: as mananciais tecnologias que pululam nas mochilas dos jovens permitem quase tudo, que vão desde agressões a professores, assim como a gravação de aulas onde se referem as orgias dos romanos.
No meu tempo era diferente. Haviam os protegidos, os queridos da professora, os grupos, mas havia na esmagadora maioria dos meus colegas uma coisa muito importante: respeito. E esse respeito era recíproco, porque na altura, exigia-se mais da escola. Para além de aprendermos as contas, as letras, as físicas, a história, também aprendíamos a respeitar-mo-nos mutuamente, possibilitando uma aprendizagem diferente da que há hoje.
Hoje não é preciso estudar para fazer uma prova de aferição. Hoje, não se dão erros ortográficos porque o Magalhães corrige na hora. Hoje, os telemóveis são mais um malefício do que um benefício. E hoje, segundo as últimas notícias, os vulgares TPC's são chatos e não deveriam ser dados.
Ou fui eu que mudei ou a evolução foi rápida demais. E sendo rápida demais, talvez essa mudança tenha apanhado os próprios pais desprevenidos, contribuindo também para a falta de educação que muitos jovens têm hoje em dia. Pode-se argumentar os estilos de vida, a mudança de horários, uma maior independência dos jovens, o que se quiser.
O problema é que o ensino está feito para ter sucesso e não para ensinar. Esse sim, é o maior mal: o ficar bem nas estatísticas e ficar mal na vida real.
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