Segundo notícias d'O Sol, Inês de Medeiros vai ter as suas viagens pagas entre Paris e Lisboa.
A mesma Lisboa que lhe serviu para ser eleita e a mesma Paris que ela escolheu para viver.
E os deputados e respectivos auditores jurídicos de uma Assembleia da República cada vez mais desacreditada vão usando e gozando com os direitos de quem paga os seus impostos todos os meses.
O problema principal torna-se mesmo este: a desacreditação total e completa de um sistema político virado para os seus acólitos e interessados neles próprios, ao invés de quem os elege.
Os partidos e a política em Portugal chegaram a este ponto: a de ninguém acreditar nas promessas, nos discursos, nas atitudes e nas acções que eles tomam. E o exemplo de Inês de Medeiros é só mais um na tômbola cheia que tem invadido o nosso quotidiano nos últimos tempos.
terça-feira, 20 de abril de 2010
Paulo Sérgio
Antes de vir para o BEnfica, o que é que Jorge Jesus tinha ganho ou tinha conquistado de relevo?
Uma final da Taça de Portugal, tal como Paulo Sérgio...
Uma final da Taça de Portugal, tal como Paulo Sérgio...
segunda-feira, 19 de abril de 2010
O amor é lindo!
Alberto João Jardim e José Sócrates, almoçam num unidade hoteleira do Funchal.
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Alberto João Jardim e José Sócrates em conferência de imprensa, no Funchal. http://moby.to/kuw2r0
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Alberto João Jardim e José Sócrates em conferência de imprensa, no Funchal. http://moby.to/u1gel5
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Alberto João Jardim e José Socrátes estão reunidos no Salao Nobre do Governo Regional. http://moby.to/mb168k
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O PM, Eng. José Sócrates e o P.GR, Alberto João Jardim, na Madeira na Festa da Flôr. FOTO 3 http://moby.to/7k3ko4
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O PM, Eng. José Sócrates e o P.GR, Alberto João Jardim, na Madeira na Festa da Flôr. FOTO 2 http://moby.to/ygu13k
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O PM, Eng. José Sócrates e o P.GR, Alberto João Jardim, na Madeira na Festa da Flôr. FOTO 1 http://moby.to/c2ifvg
Timeline do Twitter de André Rodrigues Freitas, Secretário Pessoal do Presidente do Governo Regional da Madeira
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domingo, 18 de abril de 2010
Não há (pequenos) almoços grátis
E por isso mesmo, Luís Figo pediu a José Sócrates cerca de 750 mil euros para dizer que votava no PS.
Luís Figo, esse mesmo que mora em Espanha e trabalha em Itália e que portanto, não deve votar aqui na terrinha, tão amada que ele estima, que até quando é preciso, vem cobrar uns pequenos-almoços aos governantes do canto.
Nem sei se o mais estranho é ver em Figo um modelo para a juventude, se o mesmo não saber que o TagusPark é uma empresa pública, ou se para isso, o melhor argumento foi mesmo o que o ilibou neste caso, porque a 50 e poucos dias do Mundial, o que menos se queria era um escândalo com um ex-jogador de futebol reconhecido internacionalmente.
O mesmo ex-jogador de futebol, que quando olha para um jornalista português, olha com desdém e quando olha para o estrangeiro, os olhos parecem o do Tio Patinhas, quando olha para uma moeda.
Exemplos desses, dispenso.
Luís Figo, esse mesmo que mora em Espanha e trabalha em Itália e que portanto, não deve votar aqui na terrinha, tão amada que ele estima, que até quando é preciso, vem cobrar uns pequenos-almoços aos governantes do canto.
Nem sei se o mais estranho é ver em Figo um modelo para a juventude, se o mesmo não saber que o TagusPark é uma empresa pública, ou se para isso, o melhor argumento foi mesmo o que o ilibou neste caso, porque a 50 e poucos dias do Mundial, o que menos se queria era um escândalo com um ex-jogador de futebol reconhecido internacionalmente.
O mesmo ex-jogador de futebol, que quando olha para um jornalista português, olha com desdém e quando olha para o estrangeiro, os olhos parecem o do Tio Patinhas, quando olha para uma moeda.
Exemplos desses, dispenso.
sexta-feira, 16 de abril de 2010
Todo o mundo e mais algum
Portugal é realmente um país à parte.
Temos de tudo: mini-tornados que rapidamente são transformados em trombas de água, escutas que envolvem o Primeiro-Ministro em questões de corrupção destruídas depois de serem usadas para combate mediático e político, candidatos a Presidente da República que esperam avidamente por apoios que não chegam e que já deviam ter chegado, túneis de estádios de futebol que alimentam os egos dos mais incautos na esperança de justificar a sua incompetência e mais outros exemplos de que seria um tormento estar a relembrar.
Hoje foi dia de debate na Assembleia da República entre o Primeiro-Ministro e a Oposição. José Sócrates enfrentou o terceiro líder de bancada do principal partido da oposição, enfrentou Paulo Portas, Louçã, Jerónimo e Heloísa Apolónia com a mesma celeridade do costume.
As regras estão feitas desde o início e quem as aprovou, que não se queixe agora. Para se ter uma ideia, o debate começou às 10 da manhã e eram 12h00, quando Jaime Gama dava por concluído o debate, onde se falou de preços de combustíveis e de bónus dos gestores.
Preços dos combustíveis e Bónus de Gestores são os principais problemas do país, segundo o que foi discutido hoje entre Governo e Oposição.
São estes os temas que mandam na agenda política que José Sócrates, sarcasticamente falou na sessão plenária de hoje.
Nem uma chamada para o desemprego, para o PEC, para o degradar da vida dos portugueses. É notório este afastamento: o sol vai aparecendo no meio das pingas da chuva e os pés já começam a andar à mostra neste Portugal descalço da sua própria identidade e força.
Temos de tudo: mini-tornados que rapidamente são transformados em trombas de água, escutas que envolvem o Primeiro-Ministro em questões de corrupção destruídas depois de serem usadas para combate mediático e político, candidatos a Presidente da República que esperam avidamente por apoios que não chegam e que já deviam ter chegado, túneis de estádios de futebol que alimentam os egos dos mais incautos na esperança de justificar a sua incompetência e mais outros exemplos de que seria um tormento estar a relembrar.
Hoje foi dia de debate na Assembleia da República entre o Primeiro-Ministro e a Oposição. José Sócrates enfrentou o terceiro líder de bancada do principal partido da oposição, enfrentou Paulo Portas, Louçã, Jerónimo e Heloísa Apolónia com a mesma celeridade do costume.
As regras estão feitas desde o início e quem as aprovou, que não se queixe agora. Para se ter uma ideia, o debate começou às 10 da manhã e eram 12h00, quando Jaime Gama dava por concluído o debate, onde se falou de preços de combustíveis e de bónus dos gestores.
Preços dos combustíveis e Bónus de Gestores são os principais problemas do país, segundo o que foi discutido hoje entre Governo e Oposição.
São estes os temas que mandam na agenda política que José Sócrates, sarcasticamente falou na sessão plenária de hoje.
Nem uma chamada para o desemprego, para o PEC, para o degradar da vida dos portugueses. É notório este afastamento: o sol vai aparecendo no meio das pingas da chuva e os pés já começam a andar à mostra neste Portugal descalço da sua própria identidade e força.
quarta-feira, 14 de abril de 2010
Uma questão de fé
Por uma questão de fé, os homossexuais agora também são pedófilos.
Se mais dúvidas houvessem sobre a falta de tacto, de discurso e de ausência de ideias, a Igreja Católica consegue-nos brindar com estes "estudos" que tem, permitindo depois a discussão, que será tudo menos séria.
Nem é preciso evocar o cardeal de Tenerife, dizendo que são as crianças que se "metem a jeito", como se isso desculpasse o que quer que fosse.
Ainda ontem, o Governo decidiu que os funcionários terão tolerância de ponto quando Sua Santidade vier cá a Portugal, um estado de direito laico e conservador, mas onde a Opus Dei e a Maçonaria continuam impunemente a ditar as suas leis. Até dá um jeito fantástico a tolerância de ponto ser numa quinta. Sempre se pode colocar mais um dia e temos um fim-de-semana prolongado, à conta do Papa.
Quando o Dalai Lama cá veio, não vi nada do género, mas enfim, são as questões prioritárias de quem guia este país para um poço sem fundo.
Por uma questão de fé, prefiro falar do Benfica: e a jogatana do Aimar, ontem, hein??
Se mais dúvidas houvessem sobre a falta de tacto, de discurso e de ausência de ideias, a Igreja Católica consegue-nos brindar com estes "estudos" que tem, permitindo depois a discussão, que será tudo menos séria.
Nem é preciso evocar o cardeal de Tenerife, dizendo que são as crianças que se "metem a jeito", como se isso desculpasse o que quer que fosse.
Ainda ontem, o Governo decidiu que os funcionários terão tolerância de ponto quando Sua Santidade vier cá a Portugal, um estado de direito laico e conservador, mas onde a Opus Dei e a Maçonaria continuam impunemente a ditar as suas leis. Até dá um jeito fantástico a tolerância de ponto ser numa quinta. Sempre se pode colocar mais um dia e temos um fim-de-semana prolongado, à conta do Papa.
Quando o Dalai Lama cá veio, não vi nada do género, mas enfim, são as questões prioritárias de quem guia este país para um poço sem fundo.
Por uma questão de fé, prefiro falar do Benfica: e a jogatana do Aimar, ontem, hein??
segunda-feira, 5 de abril de 2010
Houvesse Vergonha
A saga continua. Depois do Freeport, das pressões sobre os magistrados, do plano da Comunicação Social, da PT, da TVI, da Universidade Independente, surge agora mais uma rodilha para o sr. Pinto de Sousa, aquando da sua estadia na Câmara da Guarda.
É mais um caso a juntar ao rol de casos em que o nosso Primeiro-Ministro está envolvido.
Houvesse um pingo de vergonha e Sócrates já se tinha demitido.
Houvesse outro pingo de vergonha e Cavaco Silva já o tinha exonerado.
Por muito menos, Santana Lopes foi corrido. E garanto que é difícil fazer pior que Santana. Mas Sócrates está em vista de o conseguir...
É mais um caso a juntar ao rol de casos em que o nosso Primeiro-Ministro está envolvido.
Houvesse um pingo de vergonha e Sócrates já se tinha demitido.
Houvesse outro pingo de vergonha e Cavaco Silva já o tinha exonerado.
Por muito menos, Santana Lopes foi corrido. E garanto que é difícil fazer pior que Santana. Mas Sócrates está em vista de o conseguir...
domingo, 4 de abril de 2010
Um privilegiado
Nunca fui a Inglaterra. Nem fazia muita intenção de ir. O país, por si, não me diz grande coisa e apenas os táxis e a zona do Big Ben me fariam ir passar um fim-de-semana para ver algo de diferente. Aproveitava nesse fim-de-semana e iria ver um jogo de futebol.
Porque lá vale a pena. Até os jogos mais pequenos valem a pena. Pelo barulho, pela emoção, pela vontade de vencer e ganhar. E pelo ambiente, que deve ser extraordinário.
A semana passada tive a notícia: "Vais a Liverpool. Pode ser?" Claro que sim. Ver o Benfica em Liverpool? Claro que sim!
E por isso, para a semana, mato vários coelhos com um tiro simples: vejo Inglaterra, trabalho e ainda vejo o Benfica no mais mítico estádio inglês:
Com um simples tiro, consigo passar quase uma boa semana. Ir à Cavern Club beber uma "pint" e sentir a melhor banda de todos os tempos. Na quinta, de preferência, a festejar o outro tiro: o de qualquer jogador do Benfica a abanar as redes de Anfield...
Porque lá vale a pena. Até os jogos mais pequenos valem a pena. Pelo barulho, pela emoção, pela vontade de vencer e ganhar. E pelo ambiente, que deve ser extraordinário.
A semana passada tive a notícia: "Vais a Liverpool. Pode ser?" Claro que sim. Ver o Benfica em Liverpool? Claro que sim!
E por isso, para a semana, mato vários coelhos com um tiro simples: vejo Inglaterra, trabalho e ainda vejo o Benfica no mais mítico estádio inglês:
Com um simples tiro, consigo passar quase uma boa semana. Ir à Cavern Club beber uma "pint" e sentir a melhor banda de todos os tempos. Na quinta, de preferência, a festejar o outro tiro: o de qualquer jogador do Benfica a abanar as redes de Anfield...
Oh Tempo, Volta para Trás
Os Ornatos Violeta são um capítulo encerrado para si?
"Foi durante muito tempo um capítulo encerrado, mas cada vez está mais difícil continuar encerrado. E confesso que cada vez vacilo mais. Isto não é estar a dizer que vou fazer um concerto, mas a par de toda esta ideia de que está encerrado, tenho uma vontade residual de poder satisfazer esse desejo das pessoas, porque gostava que aquelas que nunca nos viram ao vivo pudessem ficar satisfeitas. Agora, teria de ser uma coisa justa, e neste momento não o seria para mim, porque tenho muitas outras para fazer e iria fazê-lo apenas pelas pessoas. Depois teria de arranjar um momento em que o fizesse também por mim, e enquadrar isso na minha vida actual é uma situação estranha."
Manuel Cruz, em entrevista ao Notícias Magazine.
"Foi durante muito tempo um capítulo encerrado, mas cada vez está mais difícil continuar encerrado. E confesso que cada vez vacilo mais. Isto não é estar a dizer que vou fazer um concerto, mas a par de toda esta ideia de que está encerrado, tenho uma vontade residual de poder satisfazer esse desejo das pessoas, porque gostava que aquelas que nunca nos viram ao vivo pudessem ficar satisfeitas. Agora, teria de ser uma coisa justa, e neste momento não o seria para mim, porque tenho muitas outras para fazer e iria fazê-lo apenas pelas pessoas. Depois teria de arranjar um momento em que o fizesse também por mim, e enquadrar isso na minha vida actual é uma situação estranha."
Manuel Cruz, em entrevista ao Notícias Magazine.
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