A acabar o dia, e estando uma semana inteira a trabalhar no horário da noite, é-me difícil descrever o sentimento sobre o Natal e tudo o que o envolve.
Com o passar dos anos e com a experiência pessoal, o Natal da solidaridade, da harmonia e da paz não existe para mim, porque não é numa semana, ou em três dias, que esses passos para a redenção sejam os suficientes para sermos bonzinhos.
A sociedade que nos rodeia, com o seu manto de individualismo não nos deixa muitas escolhas, nem no que à partilha de prendas diz respeito.
A própria partilha de prendas é o momento certo para mostrarmos tudo aquilo que não somos durante o ano.
Um bom exemplo são os jantares ou almoços com os amigos durante o ano. Essas sim, são verdadeiras prendas que nenhuma outra pode substituir: a amizade e o companheirismo, tão raros nos dias de hoje.
Para eles, o abraço do costume. Para os outros, a hipocrisia da época, Boas Festas...
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