No passado sábado, decorreu a cerimónia de arranque das comemorações do centenário do nascimento de Álvaro Cunhal, no auditório da Faculdade de Medicina Dentária de Lisboa.
Foi uma tarde muito bem passada, onde a vida e obra de Álvaro Cunhal, indexada ao Partido e vice-versa, com a actuação de artistas, declamação de poemas e intervenções políticas fizeram do evento uma recordação.
Várias declarações, com anos e anos de autoria, já na altura faziam prever o que aí vinha. Como sempre, ou o discurso da "cassete", ou o discurso do "bicho papão do comunismo" faziam cair por terra todas as ideias que nos anos 80 e 90 iriam ter reprecursão no séc.XXI.
Será um ano para recordar a obra de Cunhal, em iniciativas espalhadas pelo país. Não há um partido sem Cunhal, nem um Cunhal sem Partido. Um é parte do outro e o outro é parte de nós todos. Daqueles que acreditam. Daqueles que sonham. Daqueles que querem efectivamente mudar, para melhor...