A três dias de acabar mais uma campanha eleitoral, em que nenhum dos verdadeiros problemas foi discutido, é importante salientar um aspecto importante: ninguém discutiu o futuro do país. Ninguém quis opinar sobre o acordo assinado com quem nos emprestou ainda mais dinheiro para termos de nos endividar outra vez.
A Grécia, soube-se esta semana, está obrigada a reestruturar a sua dívida. Aquilo a que José Sócrates diz que só nos trará mais dívida, mais pobreza e menos Estado Social, como ele tão bem apregoa.
Só os verdadeiros partidos de esquerda pretendem reestruturar JÁ a dívida que nos assola. Só os verdadeiros partidos de esquerda estão a antecipar o que aí vem. Só os verdadeiros partidos de esquerda mostram a sua virtude em ajudar o país. Todos os outros estão mais interessados em defender as suas quintas e arranjos...
terça-feira, 31 de maio de 2011
sábado, 21 de maio de 2011
A Salvação Nacional
Ontem decorreu o debate entre José Sócrates e Pedro Passos Coelho. Era, segundo os entendidos (já lá vamos mais à frente), o debate decisivo para a escolha das pessoas?
Qual escolha? Entre um Primeiro-Ministro que se demitiu por causa de um PEC, que depois foi assinar com a famosa Troika ou entre um "doutor" (como se chamam nos debates) que é sem dúvida o enésimo D.Sebastião da Rua de S.Caetano à Lapa?
A escolha não é a melhor, diga-se de passagem. Quando os media e os próprios candidatos se afirmam como candidatos a Primeiro-Ministro algo não vai bem nesta terminologia. As eleições são para a Assembleia da República, ou seja, servem para eleger deputados. Deputados esses que são eleitos pelo povo para que sejam os seus fiéis representantes num dos órgãos de soberania do país. É para isso que servem as eleições. Para eleger deputados.
Como é óbvio, há candidatos a Primeiro-Ministro porque a sede de poder é tão grande que já nem conseguem descortinar o que quer que seja.
E o que é que estes senhores afinal propõem para o país? Os entendidos, que também podem ser chamados de directores de jornais, directores-adjuntos de jornais, editores-executivos de jornais, directores que já foram directores de jornais e aspiram vir a ser novamente directores de jornais e afins, opinam sempre. E opinam sempre, porque como são os directores daquilo que vai para a rua no dia seguinte, é melhor venderem o produto mais cedo. Isto no fundo, não passa tudo de uma venda.
No caso da Salvação Nacional, o que se pretende mesmo é que não se venda o país, correndo o risco de nas próximas eleições ninguém querer o posto de Primeiro-Ministro.
Quanto ao debate? Fantochada, como é tudo neste país de fantoches, onde nós somos as verdadeiras marionetas de uns quantos. Como se pode chamar a um debate, um monólogo temporizado? Como se pode chamar a um debate, quando um dos intervenientes diz "não me interrompa, se fizer favor" ? Como se pode chamar a um debate, se nenhuma ideia, estratégia ou pensamento para o país foi discutido?
A Salvação Nacional não cabe naquilo que ocorreu ontem. A Salvação Nacional é muito mais do que as pessoas pensam...
Qual escolha? Entre um Primeiro-Ministro que se demitiu por causa de um PEC, que depois foi assinar com a famosa Troika ou entre um "doutor" (como se chamam nos debates) que é sem dúvida o enésimo D.Sebastião da Rua de S.Caetano à Lapa?
A escolha não é a melhor, diga-se de passagem. Quando os media e os próprios candidatos se afirmam como candidatos a Primeiro-Ministro algo não vai bem nesta terminologia. As eleições são para a Assembleia da República, ou seja, servem para eleger deputados. Deputados esses que são eleitos pelo povo para que sejam os seus fiéis representantes num dos órgãos de soberania do país. É para isso que servem as eleições. Para eleger deputados.
Como é óbvio, há candidatos a Primeiro-Ministro porque a sede de poder é tão grande que já nem conseguem descortinar o que quer que seja.
E o que é que estes senhores afinal propõem para o país? Os entendidos, que também podem ser chamados de directores de jornais, directores-adjuntos de jornais, editores-executivos de jornais, directores que já foram directores de jornais e aspiram vir a ser novamente directores de jornais e afins, opinam sempre. E opinam sempre, porque como são os directores daquilo que vai para a rua no dia seguinte, é melhor venderem o produto mais cedo. Isto no fundo, não passa tudo de uma venda.
No caso da Salvação Nacional, o que se pretende mesmo é que não se venda o país, correndo o risco de nas próximas eleições ninguém querer o posto de Primeiro-Ministro.
Quanto ao debate? Fantochada, como é tudo neste país de fantoches, onde nós somos as verdadeiras marionetas de uns quantos. Como se pode chamar a um debate, um monólogo temporizado? Como se pode chamar a um debate, quando um dos intervenientes diz "não me interrompa, se fizer favor" ? Como se pode chamar a um debate, se nenhuma ideia, estratégia ou pensamento para o país foi discutido?
A Salvação Nacional não cabe naquilo que ocorreu ontem. A Salvação Nacional é muito mais do que as pessoas pensam...
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