Três dias reunidos e zero de ideias. Zero de propostas. Zero de alternativas.
O PS vive no mundo do teleponto, expoente máximo representado pelo seu Secretário-Geral, que conseguiu ir rebuscar "embaixadores" a Paris, no intuito de ganhar algo a um campo onde ele sempre se negou a mexer.
Olharmos para este Congresso do PS e vemos que não há contestação. O FMI é um problema da oposição e não deles. O desemprego é um problema da crise económica e financeira e nunca das políticas do PS. A dívida pública é um problema dos outros e nunca do PS. O PS nunca tem culpa de nada, apesar de estar há 6 anos no poder.
E foi no meio da névoa de Matosinhos que todos esperavam ver um D.Sebatião que salvasse o país. Mas não. Será mais do mesmo. Mais do mesmo clientelismo. Mais das mesmas caras que condenaram o país a cair perante o resto da Europa. Mais da mesma política de pacotilha que nos tem levado a lado nenhum.
O Congresso do PS foi isto. Três dias de show-off para a TV, sem a discussão de ideias. Os contestatários foram remetidos para a meia-noite, ou não apareceram na TV. Não foram ouvidos. Apenas os do costume, vociferando contra a direita que quer afundar o país que foi afundado por esta esquerda demagógica...
O futuro do país não está no que foi dito em Matosinhos. Isso é certo.